Chapeuzinho vermelho e o Lobo mau.


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

CRÔNICAS 8ªS SÉRIES MATUTINO 2016.

CRIANÇA NÃO TEM COR

É apenas uma criança simples, com olhar sincero e brilhante, mas que infelizmente já sofreu e ainda sofre por ter cor diferente, ato conhecido como "racismo". Sabemos que racismo é um assunto bastante discutido em todos os lugares.
Li uma reportagem em um noticiário sobre uma mãe que jogou uma criança dentro de um lixão. A criança foi resgatada por uma equipe de garis e foi levada para o centro de adoção, onde foi bem cuidada e recebeu o nome de Davi. O menino Davi está pronto para ganhar um novo lar.
Uma mulher chega até o centro de adoção para fazer o cadastro, mas logo diz que só aceita a criança se for de cor clara. A coordenadora do centro de adoção espantada com a atitude da mulher decide apresentar o menino Davi. A mulher, insatisfeita, olha para a criança com cara de que não havia gostado nenhum pingo do garoto, diz: "Eu jamais adotaria uma criança de cor diferente da minha, pois venho de uma família de cor clara...”.
Com atitudes como desta mulher, as crianças negras continuam sendo esquecidas nos orfanatos com cada vez menos chance de ganhar um lar adotivo. Chegamos a um ponto em que as pessoas estão cada vez mais frias uma com a outra, o amor ao próximo se esfriou.
O discurso que se tem é que criança não pode ser tratada e nem se sentir diferente. É como diz a coordenadora do centro de adoção “Criança é criança, não tem cor”. 

Adriely Honorato dos Santos




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SOCIEDADE SONHADA

Maria Júlia Coutinho, garota do tempo do “Jornal Nacional”, sofreu preconceito há alguns meses. Que hipocrisia! Ninguém é melhor que ninguém. Todos devem ser respeitados, independente de cor, religião ou condição social.
Se eu estivesse na situação da jornalista, eu me sentiria triste, mas não por isso ter acontecido comigo, pois eu me orgulharia muito de ser negra. Eu estaria triste pelos jovens que cometeram esse crime, por não serem educados o suficiente para saber tratar todos com igualdade.
As pessoas que querem diminuir as outras diante das demais são infelizes e têm dificuldades de conviver socialmente e também não conseguem aceitar as diferenças.  O Brasil é um país com um potencial incrível, porém o preconceito e a discriminação impedem o crescimento do país. Preconceito, racismo e discriminação estão incluídos em um pacote só! Deveríamos mudar essa história. Merecemos e queremos um mundo melhor, onde todos possam ser livres e fazer o que quiser.
     A mudança depende da educação que os jovens de hoje em dia recebem. Então, para o Brasil se tornar uma grande potência, precisa de investimento nas ''ESCOLAS'', a fim que os jovens estudantes tenham conteúdo de qualidade e aprendam que todas as pessoas têm o direito de ser o que quiserem, independente de sua condição social, sua cor ou religião. Com o Brasil melhor, construiremos uma sociedade dos nossos sonhos. 

Alessandra Santos Andrade



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RACISMO NAS ESCOLAS

“Cabelo de movediça, cabelo de miojo, cabelo de macarrão”. Essas são algumas formas de agressão, principalmente no ambiente escolar, àquele ou àquela que não tem cabelo liso.
A escola deveria ser um lugar de aprendizado e estudo, onde os alunos ficariam protegidos de ataques desumanos e racistas. Mas, isso não está acontecendo em alguns lugares. As nossas escolas estão se transformando em um ringue de racismo, onde os negros são o maior alvo desse ato desagradável, desumano e infantil.
O que está acontecendo com o ser humano? A ciência diz que a cada dia o ser humano evolui, mas, eu não vejo nenhuma evolução quando um estudante que se acha melhor do que os outros ofende e agride um outro estudante negro, com atitudes egoístas e racistas.
As pessoas tem que se conscientizar que ser negro, branco ou pardo, não é ser diferente, mas igual à qualquer um, pois todos somos iguais independente de cor, religião ou raça.

 
André Falcão da Penha.



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COTAS RACIAIS

A lei número 12.711 sancionada em agosto de 2012 garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 universidades federais e 38 institutos federais de educação, tecnologia e ciência do país. 50% das vagas são para alunos de escolas públicas, os demais 50% das vagas permanecem para ampla concorrência. De 50% das vagas destinadas aos alunos do ensino médio público, metade das vagas, ou seja, 25% são destinadas aos estudantes de escolas públicas, que possuem renda familiar menor ou igual a um salário mínimo per capita, distribuindo metade dessas vagas para negros, pardos e indignas e a outra metade para os demais concorrentes.
Diante desta lei, é possível perceber que há uma desigualdade social e racial, pois o sistema de cotas reserva 25% das vagas para negros, pardos, e indígenas, beneficiando esse grupo de pessoas.
Isso é uma injustiça, pois as pessoas brancas, que se dedicaram da mesma forma que os negros, não têm essa vantagem em relação aos da etnia negra. Isso cria na sociedade uma competição dentre as classes que são denominadas pelo sistema de cotas “raciais e sociais”, em que o negro é mais beneficiado e tem mais chance de conseguir uma cadeira na faculdade do que o branco que, mesmo se dedicando, talvez não consiga por estar competindo com pessoas de alto nível.
O sistema de cotas faz com que as pessoas pensem de forma diferente, na verdade, de forma errada. Como se o negro não tivesse a capacidade e a inteligência, como se tudo fosse difícil para as pessoas que são negras e tudo fosse fácil para as pessoas que são brancas, mas não é assim. A educação vem colocando diferenças entre as pessoas e isso faz gerar que um é melhor do que o outro. Afinal, por que o sistema de cotas não existe  para as pessoas brancas? Não consigo entender!
A verdade é que ninguém é melhor que ninguém, todos têm a capacidade de chegar a um objetivo, tanto os brancos como os negros, basta querer, se esforçar e se dedicar bastante sem precisar de cotas.
Assim como João Vitor, um menino negro, pobre, filho de uma diarista, de escola pública, acertou 95% das questões no ENEM e nada tirou o mérito do garoto. Seu esforço pessoal e sua determinação fizeram com que ele chegasse a um objetivo, a uma conquista.
A educação brasileira tem que ser mais justa, colocando um fim nesse sistema de cotas. Temos que saber que, na vida, não existe melhor e nem pior. Da mesma forma que o menino negro conseguiu obter um ótimo resultado no ENEM, os outros negros também podem conseguir sem ser pelo sistema de cotas, mas sim pela dedicação e esforço.
A educação brasileira precisa reconhecer que não importa cor nenhuma, se é branco ou preto, todos têm a capacidade de chegar a um objetivo, basta querer e se esforçar.

Arthur Brandão



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PRIMEIRA DEPUTADA NEGRA NO BRASIL

  Antonieta de Barros foi a primeira deputada negra do Brasil. Quando criança andava pela pensão da mãe tentando aprender as letras.
 Quando penso nesse fato, a primeira coisa que me vem à mente é por que os negros daquela época não eram tratados da mesma forma que os brancos? São diferentes? Só pela cor? Há destaque da primeira deputada branca?
Em minha opinião, um fato como esse é bastante importante, pois nem todo mundo conhece a historia de Antonieta ou menos sabem quem foi ela.
Se eu estivesse em uma situação, não sei se aguentaria passar por tudo que ela passou, pela situação de desrespeitos, racismos ou qualquer outra coisa.
Ao saber desse fato, me senti incentivada e ao mesmo tempo confiante, pois qualquer pessoa negra tem direito de ser alguém na vida. As pessoas fala que Antonieta foi uma mulher forte por ter superado tudo e ter conseguido chegar onde chegou.
Para vencer, basta a pessoa ter força de vontade, não importa se é negra ou não...

Brena da Silva Fernandes



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INTOLERÂNCIA

Eu li uma reportagem  que fala sobre o aluno que foi agredido na escola por causa da sua cor. Isso mostra que ainda em nosso país há  aqueles que julgam pela cor da pele.  Peço que olhem em volta e vejam quanto desigualdade há na sociedade.
Hoje em dia o preconceito ganhou alguns nomes,  talvez na intenção de esconder a realidade. É chamado de bullying, também é chamado de assédio moral, entre outros. Mas, no final, a imensa maioria das vítimas sofre com essas formas de discriminação.
A mesma  coisa acontecer nas escolas. Até os inconscientes tratam com atitudes racistas certos alunos. Não estou afirmando que o racismo na escola não seja o bullying,  ele é!  Entretanto, tanto o agressor quanto a vítima não enxergam a importância de cada um.
Hoje posso afirmar que alguns insistem em dizer que o preconceito está na cabeça das pessoas que cometem o bullying,  não pensam no que eles estão fazendo. Então, vamos enxergar o quanto somos todos iguais!

Bruna Vieira Marinho Souza



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RACISMO NÃO É COISA DE CRIANÇA

Dizem que tem criança negra sofrendo racismo todo dia na escola, e isso a televisão não mostra. Tem criança que fica com trauma, trancada em casa, não quer sair na rua com medo. Navegando pela interwebs outro dia, li sobre o caso de uma menina de 12 anos chamada Lorena, que, como qualquer outra criança, gostava de correr pelo parque e assistir a desenhos da Disney. Mas, desde que voltara às aulas, havia mudado de comportamento, estava quieta e retraída. Sua mãe percebeu e foi procurar saber, descobriu que Lorena estava sofrendo racismo nas aulas e fora delas.
– Macaca! Cabelo duro! Testa de bate bife!
Assim ouvia todos os dias. Sua mãe procurou ajuda da escola, que fez pouco caso e ainda fez Lorena pedir desculpas para os agressores. Que escola é essa, meu Deus? O que será desses alunos diante de tantas agressões psicológicas, tamanha inconsequência dessa nossa juventude que ainda nos dias de hoje se comporta de maneira tão cruel.
Achei nesse mesmo site muitos comentários de pessoas encarando a situação como apenas "coisa de criança". Racismo não é coisa de criança! Lorena foi trocada de turma, porque não houve adaptação dos colegas. Como assim? E na sociedade, onde ela fica?
O racismo é uma ideologia que afirma uma raça superior à outra.  Essa ideologia é tão difundida que as agressões ocorrem tanto na presença de adultos como os mesmos a promovem. Assim, mesmo que as vítimas procurem ajuda, na maioria das vezes não a obterão.
O preconceito só existe em pessoas de espírito pobre e de pouco conhecimento. Precisa-se de mais respeito! Enquanto acharem que a cor da pele é mais importante que o caráter haverá discriminação.

Carolina da Silva de Souza



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PRECONCEITO RACIAL

Uma família é vítima de preconceito racial em uma concessionaria de carros, por seu filho ser negro. Desde quando um ‘’mal-entendido’’ é explicação de expulsar e tratar mal uma pessoa por ela ser negra? Porque por onde eu sei ‘’mal-entendido’’ não seria uma resposta boa para justificar seus atos raciais.
Todo negro tem os mesmos direitos que os brancos, porque ninguém é diferente só porque tem a cor mais clara ou mais escura. Ninguém sabe, mas essa criança futuramente pode pensar em um mundo, onde as pessoas sempre vão ser superiores a ele. E, por isso, boa parte da população negra, não tem seus estudos completos, por acharem que são incapazes.
É preciso que o negro não se veja como diferente e acredite na capacidade de mudar essa realidade atrasada, sem fundamento. Só assim teremos na sociedade com igualdade de direitos.

Débora Silva Viguini


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PRECONCEITO CONTRA O NEGRO NA SOCIEDADE

Vivemos em um país onde acontecem muitos tipos de preconceitos, principalmente contra o negro, que é considerado “inferior” aos “brancos” há muito tempo. Eram feitos escravos, sofriam apanhando, sem alimentação, sendo desrespeitados, preferiam morrer a ser tratados daquele jeito.
No início da colonização do Brasil, os negros eram feito escravos, serviam os senhores e senhoras da alta sociedade, sofriam apanhando, sem alimentação, sendo desrespeitados. Preferiam morrer, se matando com objetos, a serem tratados daquele jeito. Ainda hoje os negros sofrem as consequências dessa época.
Conheço amigos que já sofreram racismo, mas não denunciaram com medo de serem chamados de “chorões”, pois em escolas os que não aguentam são zoados. E, se denunciam, recebem ameaças, coisa que prejudica também os estudos. Bullying, racismo e preconceito atrapalham os estudos. Essas ações desumanas fazem a vítima se esquecer do futuro dela, ficar focada naquilo e não prestar atenção na aula. Já sofri bullying, sei como é, e não é nada bom!
Isso é muita falta de respeito, principalmente que, por dentro, somos todos iguais, temos os mesmos órgãos e temos os mesmos sentimentos. Se um apelido incomoda, imagine um negro o que ele sente por ser agredido por negro. 

Emannuel Ferrari Pimentel



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NOSSAS DIFERENÇAS

Criança é vítima de preconceito racial em uma concessionária de carros. Ao saber desse fato, penso na desigualdade do povo brasileiro, pois ninguém pode expulsar qualquer tipo de pessoa de uma loja ou de qualquer lugar público.
Isso tudo é preconceito e ao mesmo tempo discriminação ao não deixar essa criança  na concessionária só porque tinha a pele mais escura. Essa criança deve ter ficado muito constrangida.
Mas só entendo que não existe lugar inadequado pra negros, todos têm o direito de entrar em qualquer lugar da mesma forma que o da cor mais clara. O vendedor tem o dever de tratar todos da mesma forma, pois sou negra e pertencemos à mesma espécie. Nossas diferenças são pessoais e sociais apenas. 

Emanuelle Silva



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DIGA NÃO À DISCRIMINAÇÃO

Criança é vítima de preconceito racial na fila do cinema. Que covardia! Algo desnecessário, sem lógica, imoral. Sendo negro, branco, amarelo, azul, ou vermelho, não importa. Respeito é o que falta. Isso sim importa.
Ninguém se sente bem se acontecesse algo igual ou parecido com pessoas da família ou consigo. Ninguém considera legal ser maltratado, humilhado verbal ou fisicamente por ter o tom de pele mais escuro. Ninguém se sente bem em ser humilhado em público, em ser falado ou criticado pela droga da sociedade, pelos imorais, sem dignidade e sem amor ao próximo.
Por que não dizem mal do Barack Obama? Por ele ser rico e bem sucedido? Ele também é negro!! Mas por que com um negro pobre? Os  racistas dizem tantas barbaridades para um ser que não tem culpa de ter a cor que tem. Não escolhemos, nem nosso próprio nome, ainda mais a nossa cor. Se fosse assim, todos escolheriam ser brancos, cabelos lisos, loiros, dos olhos azuis ou verdes, pois, pra muitas pessoas, esse é o padrão de beleza ideal.
Sabe a única coisa que os negros querem: não é ser branco, ter dinheiro ou algo de valor, só querem respeito, igualdade social. Não seria nada mal os racistas receberem, no mínimo, uns dois ou três anos de serviço comunitário e dar palestras dizendo que já praticou o tal ato, alegando que é algo ruim, é crime. Quem pratica racismo é criminoso sim.

   Êmilly Pereira Coimbra



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 A DURA REALIDADE DO NEGRO NA EDUCAÇÃO

O grandioso Nelson Mandela disse:  “Eu odeio o racismo, pois o considero uma coisa selvagem, venha ele de um negro ou de um branco.” Todos nós somos iguais e muitas pessoas não veem isso. Quem comete o ato do racismo deveria refletir mais nessa atitude de selvageria.
O ambiente escolar é o meio mais comum do racismo, principalmente com alunos negros, levando em conta que o preconceito está presente na sociedade brasileira há muito tempo. Há muitos tipos de discriminação com os negros, principalmente com as meninas, discriminando o cabelo, fazendo deboches com o seu modo de vestir e muitos outros tipos de preconceitos. Se todos nós, não somente as meninas, nos colocássemos no lugar da pessoa que recebe o racismo, será que nos sentiríamos como?
As  diferenças existem sim entre as pessoas. Será que as pessoas que cometem o ato do racismo não veem que tudo o que estão fazendo é perca de tempo? E que todos nós somos feitos  de carne, osso e sentimentos? Pois é, não é só na escola, mais sim na sociedade inteira que acontece esse grande problema do racismo.
É preciso parar pra pensar antes de cometer esse tipo de ato ridículo e ver se é realmente necessário fazer esse tipo de tratamento com as pessoas! Afinal, perante a lei, somos todos iguais, com mesmos direitos e deveres, apesar das características individuais que nos diferenciam.  

Esther Ahnert Falcão
  

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                                         A INFÂNCIA DA MINHA MÃE

Que o Brasil é extremamente desigual, todos já sabem. Talvez a desigualdade mais marcante se refira à condição do negro na nossa sociedade. Como a minha mãe é neta e filha de negros,  não teve a oportunidade de completar os estudos, estudou até a segunda série do ensino fundamental. Como morava na roça, não tinha boas condições, aprendeu apenas ler e escrever.
Hoje ela trabalha como doméstica,  criou dois filhos sabendo de poucas coisas que aprendeu na escola. Quando eu ou meu irmão não entendia o dever de casa e ela também não sabia, os olhos dela enchiam de água, pois não podia ajudar em nossas dúvidas.
Hoje ela se orgulha pela educação que me deu e se orgulha também pelo meu esforço escolar. Sinto-me triste por ela não conseguir completar os estudos por causa dos pais. Quando ela me disse sobre os estudos,  eu pensei bem que, se eu desistisse, teria que viver numa profissão indesejável e não a orgulharia.  Se acontecesse comigo, eu não iria ser feliz, iria passar pelas mesmas dificuldades que ela.
Agora eu fico imaginando por que a exclusão do negro no processo educativo?  Ainda hoje o espaço escolar exclui o negro, que sofre preconceito.  Não entendo o preconceito ao negro! Eles são iguais a qualquer um. São seres humanos também. Não tenho vergonha de ser neta de negros. Mas tenho esperanças de que a educação desse país ainda possa ser de igualdade, independente de cor, de classe social. Para mim tenho a solução: ser forte e conseguir um dia o que minha mãe não conseguiu ser.

Francislane Carcabini Cosvosk

                                            

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 OS NEGROS E OS PROBLEMAS

Os apelidos e brincadeiras pejorativas que retratam a estética do negro é um fato polêmico em todo lugar na sociedade. E é impressionante como esse problema só aumenta nos últimos tempos. Em toda parte encontram-se pessoas deprimidas, por causa de charadinhas a respeito de sua cor negra. A ideia que tenho é de dialogar com as vítimas dessa discriminação, tentando reconhecer seus sentimentos.
 Esse fato sobre os apelidos e brincadeiras que envolvem a cor negra é um abuso, porque a cor da pele não justifica não gostar da pessoa, pois toda criatura é produzida do mesmo jeito, possui braços e pernas e somos feitos à imagem de Cristo, em outras palavras, afirmo que todos nós somos iguais. Por outro lado, me colocando diante dessa situação de discriminação. Eu não guardaria tristeza e nem ódio de quem me desacatasse, apenas procuraria pessoas que pudessem me ajudar. 
Sobre as vítimas dos apelidos e brincadeiras por sua cor negra, eu me sinto triste por elas, porque imagino a dor de inferioridade delas diante de pessoas brancas. Na voz da sociedade, elas sempre questionam que é falta de educação, dizem que os praticantes da discriminação não recebem os devidos apoios das famílias. Mas é verdade, a opinião do adolescente sempre é favorecida com base nos ensinamentos das famílias. Não importa se é rico, pobre, branco e negro. 
A solução que proponho para esses problemas de discriminação é que as escolas deveriam estimular mais o respeito à diversidade cultural e racial, porque nem todo aluno tem uma família prestativa pra educação, e nem vou falar dos governantes que não estão favorecendo em nada. Os apelidos e brincadeiras com a estética do negro estão muito relacionados com a minha realidade, pois em todos os lugares ocorrem grupos de pessoas com críticas à cor e também pessoas contra essas críticas.

Gabriely Rodrigues de Carvalho



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DIGA NÃO ÀS COTAS RACIAIS 

Quando penso em cotas raciais, a primeira ideia que me vem à mente é de que todas as pessoas devem ser tratadas de forma semelhante, sem privilégio para ninguém, por ser uma injustiça com as outras raças. Se as pessoas são iguais perante a lei, por que uma raça tem direito e a outra não?
Quando eu estiver no ENEM ou concorrendo uma bolsa de alguma faculdade privada, irei querer usar as cotas afirmando que sou negra. Se eu estivesse concorrendo em alguma outra bolsa e acertasse 60% das questões, contudo, perderia para uma pessoa negra que acertou 58%, pois é isso que a cota faz. Revoltante e injusto.
As pessoas defendem as cotas raciais só pelo fato de que os negros carregam desde a escravidão até hoje o preconceito. Porém, já parou para pensar se um índio invadisse a sua casa para pedir compensação pelas terras que o homem branco tomou dele? 
Acredito que a solução para isso é todos estudarem para alcançar a bolsa que a faculdade privada esteja propondo. Todos deveriam buscar da mesma forma e o melhor, sem privilégios. 
Hotillya de Sousa Correia


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 AS CONSEQUÊNCIAS DE UM TEMPO

A lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil, foi assinada em 13 de maio de 1888. Quando penso nesse fato, me lembro do racismo, percebo que as pessoas não evoluíram o bastante para saber que a cor da pele não define o caráter de ninguém, Mas ainda existem pessoas que  têm uma mente pobre na maneira de agir, julga que uma pessoa negra não tenha caráter.
As pessoas que cometem esse tipo de crime deveriam se condenadas à prisão, mostrando à nova geração que somos todos iguais, independente da cor da pele, origem ou mesmo forma de estar na vida. Vivemos em uma sociedade preconceituosa, cada um querendo ser melhor que  o outro.
Saber que o negro ainda é maltratado, injustiçado e discriminado me deixa triste.  Esse fenômeno de descaso chama-se racismo. Nada mudou! A violência existe na sociedade por causa do racismo.
A solução pra esse tipo de problema é a luta contra o racismo, a perseguição aos negros, a desigualdade social, através dos meios de comunicação, de filmes, de música, debates, reuniões escolares.  Na realidade existe ainda muita descriminalização racial, causando conflito e polêmicas na sociedade.

Jefferson Antonio Pimenta Matos



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RACISMO

Deparei-me, um certo dia, com a triste notícia de um garoto de apenas oito anos de idade que foi expulso da calçada, na frente da loja "Animale", na cidade de São Paulo, sendo vítima de racismo.
Quando penso no racismo, a vontade que tenho é de ensinar para a nova geração que somos todos iguais, independente da cor da pele. Da parte de quem agride, vejo a ignorância, e da parte de quem sofre a agressão racista, vejo a injustiça.
A sociedade precisa viver sem esse preconceito. Várias pessoas são maltratadas em vários grupos sociais, principalmente em lugares públicos, por esse motivo tão banal. É uma tristeza se sentir excluído da sociedade por conta da cor.
As pessoas que sofrem esse preconceito ganham um grande apoio onde tentam mostrar os seus direitos, não para ter um ganho financeiro, mas para conquistar o respeito e a igualdade social.
A solução para que essa realidade acabe começa na educação familiar, mostrando que a cor não vale mais que o caráter, pois a sociedade em peso está vivenciando essa realidade por falta de ética. Queremos um mundo melhor, queremos igualdade!   
   
 Jéssika Gomes



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INTELIGÊNCIA NEGRA

Um dia fui estudar e aconteceu algo muito deprimente em relação a nota da prova: um aluno foi acusado de colar na prova só por ser negro e ter tirado a melhor nota da sala. Logo vem à minha mente: será que um negro não pode ser inteligente, é algo anormal um ser humano de cor preta ser inteligente, é algo irrelevante? Um absurdo! O que inteligência tem a ver com cor de pele?
Se fosse eu não saberia como reagir. Uma boa parte de mim iria optar em partir pra cima da pessoa e “matar de tanto bater”, a outra parte iria pensar. Vou mostrar que a minha raça não define inteligência, educação nem muito menos caráter. Eu me senti triste e angustiado, raça não é algo anormal. Todos têm sua descendência.
Uma pesquisa mostra que 65% dos presidiários são pretos, mais os outros 35%, provavelmente, são brancos. Mas o que isso tem a ver com “o ocorrido”? Nada. O problema é que somos “ignorantes” nesse assunto. A nossa arrogância não nos deixa ver por cima do nosso próprio “eu”.
Deveríamos “criar” amor no coração e olhar para o próximo como fosse nós mesmos. Poderíamos pensar: hoje é  ele, amanhã pode ser eu,  meu filho ou filha, meu irmão ou irmã,  meu primo ou prima,  meu sobrinho ou  sobrinha. Na verdade mesmo, pode ser qualquer um ser humano que tenha a cor preta.

João Vitor Gama Vieira



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IGUALDADE SOCIAL

Crianças não podem ser adotadas por sua cor negra, por isso um orfanato rejeitou crianças por serem negras.
Isso não se chama nem falta de respeito e sim desumanidade. Isso não está certo, pois além de todos termos direitos iguais perante a lei, não é a etnia que define uma pessoa.
Esse fato me surpreendeu por saber que existem crianças sofrendo por ter nascido negras. Todos nós temos que tomar atitudes para que essas crianças sejam adotadas, não maltratadas.
Os negros ainda sofrem muito no Brasil, são tratados com enorme descaso. Não importa se a pessoa é negra ou branca, alta ou baixa, pobre ou rica. O que realmente importa é que todos somos seres humanos e todos devemos ser tratados de forma justa e correta.

José Eduardo Marinato

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 A COR DA ALMA

Desde a colonização, os negros sempre foram alvo de preconceito pelo fato de descenderem de escravos que, por conseguinte tornaram-se pobres ou de uma classe inferior às demais, embora isso não deveria ser um fato de muita importância, pois o passado só serve de inspiração para não repetirmos os mesmos erros.
As pessoas tanto se preocupam com as aparências que se esquecem de que alma não tem cor nem usa short. Então, aceitar a diferença é a escolha de cada um, respeitá-la é um dever de todos.
Declaro-me parda, mas se eu fosse negra pixaim mesmo, não estaria nem ligando para essas críticas ofensivas que não me levariam a nada. Teria orgulho, não iria me envergonhar da minha cor.
A falta de maturidade e respeito das pessoas nos leva a ser um povo criticamente sem afeto e moralidade. Além do mais, vivemos em uma sociedade multicultural, na qual convivemos em inúmeras etnias. Então, por favor, mais união e menos raças, mais respeito e menos criticas, por dias com mais amor e menos racismo.

Julia da Rocha Wagner



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 PRETO NO BRANCO

No artigo “O Negro e a Educação Brasileira: dimensão histórica”, o autor reproduz a citação de uma tal  Luíza da Cunha: "Os negros, para viver, precisam, às vezes, tornar-se invisíveis.” A partir dessa citação, eu pensei sobre como é difícil ser negro e como o preconceituoso e racista, muitas vezes, é aceito ou é tratado com um "deixa pra lá, ele não sabe o que está falando." Ele sabe sim!
   Eu sei que está cada vez mais difícil conviver com o ser humano, sei também que o mundo está cada vez mais racista e sem oportunidades. O nosso cérebro está cada vez mais ligado a nós mesmos, que estamos nos esquecendo de amar o próximo, o amor está ficando extinto, não se pode deixar isso acontecer.
        A falta de inclusão social para os negros está causando grandes prejuízos. Faltam políticas públicas destinadas à maior presença do negro no mercado de trabalho. Grandes problemas estão surgindo pelo fato do mundo ser racista, da nossa sociedade ser racista. O meu desejo é priorizar esse assunto para que todos saibam que a cor da pele não revela caráter, que a cor da pele não mostra o lado interior da pessoa.
   Além do problema em relação às cotas raciais, os negros são alvos recorrentes de racismo, seja ele de forma velada ou explícita, e infelizmente a rede social é um veículo para atos racistas. Existem notícias e comentários verídicos sobre pessoas famosas recebendo mensagens indesejadas, jogadores de futebol sendo chamados de "macaco." Isso é sem cabimento.
    Lamentável o que temos que ver, é lamentável ter que aguentar esse preconceito, um ato imperdoável onde as pessoas implicam uma hierarquização que não existe. As pessoas pensam em alguma divisão de raças e cores humanas por dizerem que uma é superior à outra. Grandes empresas oferecendo várias oportunidades, mas os negros nem sempre recebem essas oportunidades. Será que essas empresas estão sendo racistas? Será? Alguma dúvida? Eu não tenho se quer alguma.
Devemos sempre reforçar o assunto sobre o racismo, e nos conscientizarmos sobre isso, pois é bastante importante para a nossa jornada diária.

Kamila Rocha Silva.



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 CADÊ O RESPEITO?

Manicure negra se orgulha de ser racista: "Não faço unha de preto." 
Racismo com a própria cor? Fala sério, né? Cadê o respeito? O respeito sumiu, não só o respeito dos outros, mais também o ato de se respeitar. As pessoas deveriam se respeitar mais e também se aceitar mais. Aceitar sua cor, seu cabelo, seu jeito, se respeitar por completo. Fico indignada ao saber que o próprio negro tem racismo da sua própria cor.
Essa manicure, com certeza, não sabe o que é felicidade, pois tenho certeza de que ela não é feliz, só de saber que ela é racista já dá pra ver que ela tem problemas na vida. Não a conheço, mas, se eu a conhecesse, eu conversaria com ela para ver se ela muda um pouco e deixe de ser racista. Não é muito legal o que ela está fazendo, pois até processada ela pode ser, pelo racismo, pelo preconceito!
Hoje em dia ainda há muito racismo, mas é realmente indignante saber que existem pessoas racistas da própria cor, mas isso pode mudar, se cada um agir de forma diferente, for mais compreensivo, com a mente mais aberta. Isso seria bom para o mundo. 

Kamilly Silva dos Santos



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UM RACISMO COMBATE O OUTRO?

Racismo é tratar diferente um cidadão por sua raça. As cotas não são um tipo de racismo? O racismo está arraigado na cultura racial em todos os níveis, talvez pelo fato de que a porção pobre seja negra.
Recentemente cerca de 600 alunos da UNICAMP invadiram o prédio de reitoria. Eles protestaram contra o anúncio de corte de verbas e por um programa de cotas étnico-social. O corte fortaleceu também o racismo estrutural da Universidade, mantendo a restrição do acesso da juventude negra à Universidade. 
 Como se pode ver, esse assunto é muito polêmico, as controvérsias são diversas. Uns falam que é injusto, porque um cidadão não deveria ser julgado em receber vantagens apenas pela cor da pele; outros acham justo,  pois o negro foi trazido para o Brasil pela escravidão. Ironia haver racismo em um país onde 60% da população é negra ou "parda".
Esse assunto está relacionado ao dia a dia de todos os brasileiros.  Por exemplo, as cotas raciais e sociais, que facilitam o acesso de estudantes pobres e negros nas universidades federais. Julgam-se justas as cotas sociais, porém injustas as raciais. Não é justo estudantes da rede pública competirem com os da rede particular, que têm melhores condições de aprendizagem. No entanto, não é justo uma pessoa com a mesma igualdade social, as mesmas oportunidades, receber vantagens só pela cor da pele.
 Logo, a forma de o negro ser tratado no Brasil deveria ser repensada para saber o que realmente é justo. Todos somos capazes de conquistar o nosso espaço. Depende do interesse, do esforço individual.
       Ketholly Kelly de Souza

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NEGROS NA SOCIEDADE BRASILEIRA

Os negros fazem parte de 57% da população brasileira, e de vez em quando ainda vemos casos de racismo. Seja em qualquer lugar, o racismo quase sempre está lá.
Há algum tempo, passou no jornal local fala de um professor da UFES que disse em uma de suas aulas que, "se tivesse que escolher entre médico branco ou negro, escolheria o branco". Ele declarou isso durante uma discussão sobre cotas.
Se um negro entra na faculdade por cota e realmente se esforça, visando a uma carreira promissora, ele será tão bom quanto um branco. È impressionante o quão os negros ainda são injustiçados pela sociedade opressora.
É repugnante pensar que a cor vai influenciar suas habilidades, seu conhecimento e interesse pela educação. Realmente, um professor falando isso, além de ser racista, é antiético. Nos dias de hoje, é inadmissível ter qualquer tipo de preconceito, ainda mais em uma instituição de ensino, sendo praticada por um docente.
Se isso acontecesse comigo, argumentaria com o professor e informaria à direção da faculdade sobre o ocorrido. Ao saber que ainda há algumas pessoas com pensamentos racistas, me sinto mal, mais mal pelos que sofrem discriminação por essas mesmas pessoas.
Na época em que a notícia estava nos jornais, dividiu opiniões sobre cotas, alguns contra e outros a favor, tirando os que deram opiniões hipócritas, preconceituosas, apoiando o professor sobre tal declaração.
A solução para acabar de vez com essa realidade é abrir a mente das pessoas, porém é muito difícil mudar uma opinião formada. Nossa única esperança serão as novas gerações, que desde agora aprendem na escola que racismo é algo ruim.
Existem pessoas que pensam exatamente como esse professor. Às vezes somos racistas e nem percebemos, seja da boca pra fora ou até mesmo em pensamento, faz parte da nossa realidade, infelizmente.

Kíssyla Araujo

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NEGRO CRIANÇA

Em uma campanha contra o preconceito, um repórter do programa Criança Esperança, exibido pela Rede Globo de televisão, usa uma atriz negra para fazer uma experiência psicológica com as crianças. Convidam crianças de várias culturas e as colocam de frente para uma atriz negra que apresenta frases da internet como "eu não gosto de gente da sua cor".
Quando as crianças se dão conta, não querem pronunciar as frases, pois se sentem mal, preconceituosas e algumas lembram que foram vítimas de agressões piores e começam a dar sua opinião sobre as frases. Esse vídeo só nos mostra a realidade de alguns que sofrem calados, pois não sabem expressar o que estão pensando.
No lugar das crianças, talvez me acuaria também, pois na sociedade em que vivemos, a mídia finge em dar apoio, mas na verdade é hipócrita, pois é racista e preconceituosa.
Nossa solução está quando pararem de se importar de se acusar de onde vem, de quem vem o preconceito, e ser mais importante o porquê do preconceito e mostrar que, por fora, podemos ter traços ou cores diferentes, mas por dentro somos assustadoramente iguais.

Luana de Barros Araujo

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MINHA COR

 Uns insistem em me chamar de parda, morena, moreninha... Parda é a onça, morena e moreninha pra mim são inexistentes. Me chame de negra, me chame de preta, me chame de cor de café... Mas não me chame de moreninha, isso eu não sou.
Sou negra! Digo isso sem dúvidas. Fala-se “sou morena” com tanto orgulho que se esquece de aceitar a própria cor, depois faz campanhas nas redes sociais dizendo ser “contra o racismo”, como isso? O negro não assume a própria cor?
As pessoas pensam que vou me sentir ofendida por ser chamada de negra? Por acaso ser negro é ruim? Sabe aquelas expressões “moreno escuro”, “moreno claro”, “moreno jambo” ou “cor escuro”? EU DETESTO!
Minha raça é negra, e minha cor é preta! Sem dubiedade, sem subterfúgios. A cor preta tem valor, e isto pode ser duvidoso a toda e qualquer raça, exceto a própria raça negra. Preto que não aceita a própria cor, continua sendo negro, mas um negro sem valor.
Enchem-se a boca pra dizer “somos morenos”, mas acabam esvaziando o coração, escondendo sua verdadeira cor.

 Maira Evelin Oliveira Batista

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"EU SENTI NA PELE"
Eu li uma reportagem de uma garotinha que sofria racismo todos os dias na escola. O pior é que muitas vezes esses casos não têm bons finais, como esse que li.
Algumas pessoas são fortes e resistentes e não ligam para o que lhes acontecem de ruim, mas também há aquelas que se entregam a críticas, sofrimento, descriminação, etc...
Eu nunca tinha parado para pensar nesse assunto. Sei lá! Agora que eu li essa reportagem, me fez refletir sobre tudo oque está ao meu redor, e no meu meio escolar. Talvez  até tenha alguém que esteja passando por isso e aguentam tudo calado, por medo de só serem mais humilhados.
Essa garotinha da reportagem que li, de apenas 9 anos se recusou a ir à escola por semanas. Ela já não aguentava mais se xingada de "PRETA, MACACA, SUJA,  IMUNDA" e o que mais me chama atenção é que são por colegas de classe, até mais novos que ela.
É triste saber que desde novas muitas crianças já vêm trazendo de casa esse tipo de comportamento e pensamento, e crescem, viram adultos hipócritas e preconceituosos, sem saber eles que realmente ninguém é igual a ninguém, existe cor de pele diferente, cabelo liso, cacheado, crespo... mas que isso não torna ninguém melhor ou pior e que todos nós temos a obrigação de respeitar as diferenças do próximo.
Se pararmos para ver, vamos perceber que o nosso país é um país muito diversificado, tem gente de todo tipo, descendente de índio, africano, italiano, português, etc...
E muitos pensam e dizem que o povo brasileiro é um povo acolhedor. E se formos perguntar, ninguém se considera racista. Mas, se sair na rua 00:00h, sozinha e vir um negro, a primeira coisa que vem a sua mente é," VOU SER ASSALTADA, VOU MORRER, ELE DEVE SER UM ESTUPRADOR".
Então, antes de abrirmos a boca pra falar que não somos racistas, devemos repensar o que cada um está fazendo e que pode ter uma pessoa a seu lado sendo vítima de racismo sem ser percebido.
Já passou da hora de cada um se olhar no espelho e vê que todos nós temos defeitos piores que a cor da pele e que ser negro não é defeito, negro é ser humano, igual a qualquer branco
Se cada um se respeitar e parar de querer humilhar, xingar o próximo por causa da cor da pele e amar mais uns aos outros, com certeza teremos um mundo bem melhor.

Maria Eduarda de Souza Rodrigues 

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RESPEITO, CAUSA DA FELICIDADE

Todos sabemos que no mundo há grandes diferenças entre  pessoas e que, por estupidez e ignorância, cria-se o preconceito. Mas a dúvida é: por que tanta crueldade? Por que imensa estupidez? Não irei negar, a maioria das vezes acho mais provável o bandido ser negro, mas é estupidez da minha parte.
Podemos acrescentar também o fato racista ocorrido em nossa realidade, a moça do tempo, Maria Julia (Maju) foi agredida verbalmente em uma rede social. No nosso país tem muito mais negatividades do que energias positivas. Tem muito mais pessoas que praticam e agem de forma errada e fazem o uso do mal, do que aqueles que procuram profanar o bem e ajudar o próximo.
A Maju é uma excelente profissional, uma moça encantadora. Tem uma simpatia, um sorriso incrível. Penso, por outro lado, que isso tudo deve ser inveja. Afinal, quem não gostaria de apresentar a programação meteorológica e climática no JN? (Principal Telejornal do Brasil). 
Em pleno séculos XXI, o racismo ainda está sendo praticado, fazendo parte de nosso cotidiano, mas, acima de tudo, devemos deixar bem claro que é um tremendo problema e  que temos condições de resolvê-lo. O que o branco faz, o negro também pode fazer, por exemplo: assumir cargos importantes. Somos todos seres humanos, independente da cor da pele, não devemos abrir exceções como estão abrindo atualmente.
Nunca fui atendida por um médico negro, não pela cor, mas sim pela pouca importância que nossa atual sociedade dá para os estudos, pois sim, um negro tem capacidade de  chegar à um cargo como esse, basta não desistir!
Entretanto, cada pessoa deve fazer a sua parte, acabando com qualquer tipo de discriminação que existe, com qualquer tipo de preconceito que sente, percebendo que todos nós somos iguais, independente de raça, idade, condição social ou opção sexual. Esse é o primeiro passo para que cada um respeite os direitos dos outros.

Maria Eduarda Dias Ferreira 

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O JULGAMENTO

Estávamos tendo uma conversa em família, quando resolvemos falar sobre preconceito racial. Meu pai se lembrou de um fato acontecido com ele e minha tia. Começou assim: os dois estavam no banco quando chegou uma moça desconhecida e cochichou no ouvido da minha tia: "Moça, cuidado! Esse homem está querendo te assaltar". Minha tia logo respondeu: "Não, ele é meu irmão".
Quando ouvi esse fato, me comovi com a fala da moça e percebi que "racismo", preconceito com a cor da pele, geralmente do negro, é um assunto quase não abordado e nunca falado.
Senti-me constrangida. Sempre julguei que minha cor não define o que eu sou. Sou negra, mas não vou assaltar ninguém, sou negra, mas não vou fazer mal algum a ninguém, pois tenho caráter. Considerei falta de respeito e desigualdade humana a ação feita por essa moça. É preciso conscientização nas escolas para que as crianças cresçam nesse ensinamento, pois nenhum ser humano nasce racista.

Maria Luiza Rodrigues

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VÍTIMA DE PRECONCEITO

Em um certo dia, olhando o site do G1, vi uma notícia muito importante, que falava de uma criança que foi vítima de preconceito pelo fato de ser negra, sendo confundida como vendedor ambulante. É um fato discriminatório de preconceito racial, sendo assim o garoto se sentiu humilhado.
 Eu me senti revoltada de saber que em pleno século XXI ainda presenciamos essas cenas de preconceito racial. Os pais do garoto, que era adotivo, ficaram chocados com a ignorância do gerente, por achar que é um casal de cor branca não poderia ter um filho negro.
As pessoas deveriam buscar mais informações, deveriam promover campanhas educativas e se conscientizarem "Que somos todos iguais". Eu presencio várias formas de preconceito nos ambientes em que eu convivo.

Natalia Costa Foresti

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O PRECONCEITO CONTRA O NEGRO 

O preconceito é praticado no mundo há muitos anos. Os negros sofrem com esse ato devido à cor. As pessoas quem sofrem preconceito não pedem ajuda a algum amigo ou a polícia.
Uma blogueira superfamosa já sofreu preconceito. Tudo começou por causa de uma foto. Ela, como era uma pessoa muito batalhadora, conseguiu sair com a ajuda dos amigos e dos pais. Depois de três anos, ela percebeu que tudo aquilo mudou sua vida, tornando-se uma pessoa muito famosa.
As pessoas cometem o preconceito, na maioria das vezes, por maldade, pois atualmente o mesmo não deveria existir, porque destrói a vida de quem sofre essa maldade. Porém, o ser humano pode fazer várias coisas, como, dar conselho, ajudar a pessoa e talvez denunciar.
Pessoas negras famosas usam a rede social para se manifestar sobre esse ato que acontece diariamente. As pessoas estão usando essa forma de desprezo para acabar com a felicidade do outro. Porém, esse ser humano que está discriminando deveria ser preso.
Os negros já conquistaram o seu espaço. A escravidão acabou. É hora de mudança. Imagino como é ruim ser discriminado e ser também diminuído pela cor da pele. 


Paulo Ricardo Cominoti da Conceição

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INDIGNAÇÃO

Um rapaz de apenas 18 anos de idade identificado como Leandro Rodrigues foi vítima de maus tratos em um restaurante. O rapaz afirma que estava mal vestido e que parou apenas para almoçar, quando um funcionário do restaurante o tratou com descaso.
Antes do acontecimento, o rapaz já havia se sentido vítima de preconceito, pois o mesmo funcionário estava deixando que outras pessoas entrassem na frente dele na fila de pesagem. O rapaz afirma que ficou tão constrangido com a atitude do funcionário que até desistiu de almoçar no restaurante.
Leandro pensa em entrar na justiça: "Pensei em processar o restaurante, mas fiquei tão chateado com o acontecimento que preferi não levar adiante".
Com atitudes como essas, as pessoas negras estão cada vez mais sendo tratadas com descaso e sofrendo uma grande indiferença na sociedade. As pessoas estão cada vez mais sem amor ao próximo, só pensam em si mesmas.
Temos que tratar todos iguais, deixando orgulho, arrogância de lado.  Todos somos iguais, independente da cor!

Pedro Henrique Rabello Bustamante



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PARECE BRINCADEIRA

Tudo parece brincadeira, mas não é. Algo que mexeu comigo: uma funcionária sofre discriminação racial de cliente na fila do cinema. Uma atitude desnecessária e desumana. Ela só estava trabalhando para ganhar o salário dela e tem que sofrer esses tipos de preconceito por ter o tom de pele mais escura, ser comparada a um animal e escutar a pessoa dizendo que ela tem que voltar para África!?
 Isso é algo muito triste, pois a pessoa que está sendo discriminada nunca irá esquecer. Além de ser falta de respeito e de caráter, é bem provável que o racista apareça com um bom advogado a tiracolo dizendo que foi maltratado primeiro pela funcionária, alegando que só estava se defendendo.
Ninguém é obrigado a aturar nenhum tipo de discriminação e preconceito. A cor da pele não define quem a pessoa é, mas sim as atitudes. Se me encontrasse em uma situação igual ou parecida, explicaria as leis que definem os crimes resultantes de preconceito racial. Isso significa que discriminação é crime.
Os racistas que discriminam deveriam prestar serviços comunitários, dar palestras sobre racismo, trabalhar com a pessoa agredida pelo preconceito, pedir desculpas à vitima, coisa que os racistas não gostam de fazer e, se fizerem, vão se sentir envergonhados. 
  

Pricila Vitória Leal Vieira

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POR UM PAÍS MELHOR!!!

         Há alguns tempos, vimos um fato que chocou, não só o estado de São Paulo, mas todos aqueles que ouviram falar sobre a notícia. Uma criança foi expulsa da calçada de uma grife famosa de São Paulo por ser negra. Foi tratada talvez como "animal", como se negro fosse uma raça inferior às outras. E o que mais irrita na história é o fato do negro julgado pela cor da pele ter sido uma criança. Mesmo sabendo que no país em que vivemos crianças da mesma idade que ele já roubam, matam, traficam, e tudo mais um pouco, mas essa atitude não se deve tomar com ninguém.
         Vemos hoje em dia negros que fazem sucesso, negros que criaram histórias, que são lendas, que venceram os preconceitos e venceram na vida. Vemos negros bem-sucedidos por todas as partes, vemos negros na TV, escrevendo em jornais, revistas, vemos negros na música, negros nos esportes principalmente. Vemos que o melhor jogador de futebol é um NEGRO, o corredor mais rápido da historia é NEGRO. Podemos citar grandes músicos negros como: Gilberto Gil, Jorge Benjor, Milton Nascimento, Luís Melodia, Tim Maia, Djavan, Racionais MC's, entre outros. Podemos ver que a cor de pele realmente é detalhe, quem escolhe seu caminho é cada um de nós. Cor de pele não influencia em nenhuma decisão para o nosso futuro. Caráter define nas atitudes do dia-a-dia e não a cor da pele,
         Fico me imaginando se a mulher que expulsou a criança fosse negra, qual atitude ela tomaria. Será que ela teria a mesma atitude? E se fosse o filho dela? Inaceitável pessoas como essas ter uma atitude dessa, em um país que ocupa o segundo lugar com o maior número de negros na população. Pessoas de pensamentos baixos, pequenos, pessoas cegas como essa que realmente são a parte inferior do nosso país e não pessoas negras. Os verdadeiros marginais da nossa sociedade são essas pessoas. Essas sim merecem ser tratadas com indiferença, deveriam ser olhadas de maneira estranha em qualquer lugar que frequentarem e não os negros. Esse papo de negro ser inferior das demais pessoas é ultrapassado.
         A criança não escolheu ser negra, mas veio ao mundo do mesmo jeito da mulher que o discriminou, e vai voltar do mesmo jeito que as pessoas brancas que se consideram melhor. Cor de pele é só detalhe. Conheço muitos brancos ruins nessa vida e assim também conheço muitos negros bons de coração. Só vamos começar a crescer e começar a dar um passo para trás do preconceito quando cada um começar fazer a sua parte, porque fácil é as pessoas irem para as redes sociais lançarem tags contra o preconceito e nas ruas não se sentam no banco do ônibus, porque tem um negro ao lado. Mais ainda olho para o nosso país e ainda consigo ver a REVOLUÇÃO que precisamos e que se parece bem distante!!! Vamos conseguir.
                                        
     Rafael Coimbra Morais

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RACISMO EM CAMPO

 Impressionante como muitas pessoas fazem isso, em vários lugares. E não é de hoje. Em 2014, o goleiro do Santos, Mário Lúcio Duarte Costa, o famoso "Aranha", foi vítima de insultos em um jogo contra o Grêmio. Torcedores de uma torcida organizada gritavam para o goleiro chamando-o de “macaco”, entre outros nomes...
Isso não é nenhuma novidade no Brasil, principalmente em estádios de futebol e escolas. Acho que não é muito agradável, nem certo. A vítima sofre muito com esses atos que infelizmente acontecem a qualquer momento.
Quando vi pela TV fiquei muito triste. É inaceitável que pessoas como a torcedora do Grêmio, que foi flagrada pelas câmeras, fiquem impunes. Mesmo com tantas propagandas e casos nos jornais, essas pessoas não vão presas, se vão, é por pouco tempo. Penso que achar uma solução pra que isso acabe é bastante difícil, mas se os pais começassem desde cedo ensinando seus filhos, poderia diminuir o índice de racismo em nosso país.
Muitas pessoas também não gostam desse tipo de crime, pois atinge o emocional da vítima. Após o ato de Patrícia Moreira, torcedora que ofendeu o goleiro Aranha, muitas pessoas ficaram indignadas, como eu. Fizeram várias ameaças, como até em por fogo na casa dela.
Muitas vezes não sabemos o que fazer diante disso, mas, se fosse comigo, procuraria a polícia, para que a justiça fosse feita, e pessoas como essas possam pagar e se arrepender pelo que fizeram.

Ramon Lozer Silva

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A PRIMEIRA ENGENHEIRA NEGRA DO BRASIL

O compositor, poeta, cantor e pensador Renato Russo fez um pensamento muito parecido com a história da vida de Enedina, a primeira engenheira negra do Brasil: ‘’Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem ou que seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vai ser alguém na vida’’.
Enedina não tinha a vida fácil. Ajudava a mãe, trabalhando como babá e doméstica para sustentar seus 10 irmãos e seu pai, por isso terminou seus curso básico com 19 anos. Tinha o sonho de ser engenheira, mas vizinhos e amigos o colocavam para baixo criticando-a.
Entrou em uma faculdade onde a maioria era homens. Retornando para Curitiba, voltou a trabalhar como doméstica. Ao se formar se registrou no conselho regional de engenharia e arquitetura do Paraná.
Se eu tivesse na situação dela, não seria capaz de ter a força de vontade que ela teve. Mesmo as pessoas colocando-a pra baixo, dizendo que ela não ia conseguir por ser filha de lavadeira e de ter nascido numa família humilde, ela não desistiu. A solução para isso é não dar ouvido para o que os outros pensam.

Skarlatt Ramos dos Santos

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PRECONCEITO NO SÉCULO XXI

Li uma reportagem que fala sobre a dura realidade do aluno negro na educação escolar brasileira, sobre as dificuldades que os alunos negros enfrentam no cotidiano escolar, estabelecidas pelo famoso e horrível preconceito, que não é nada bom para quem é vítima. Talvez, para quem pratica o ato, pode até sofrer um pouco... ou não, né?
Infelizmente quem faz esse tipo de ato já sofreu ou sofre esse tipo de preconceito ou até pior. Lendo esse fato, me senti triste, por ter esse tipo de preconceito em pleno século XXI, onde existem tantos meios de informação.
 As pessoas têm que se conscientizar e parar com esse tipo de preconceito, têm que se colocar no lugar do outro pelo menos um pouco, pra sentir na pele o que os atingidos sofrem.
O certo é respeitar um ao outro, porque ninguém é melhor que o outro, somos todos iguais perante a lei, independentemente da cor, jeito e estilo. Enfim, somos todos iguais. 


Weksheyvella Pinto Conceição

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UM NEGRO EM MEU COTIDIANO

Há algum tempo ocorreu comigo, não exatamente comigo, porém presenciei um fato marcante, era uma manhã como qualquer outra, estava na escola brincando, divertindo-me. Passados alguns minutos de recreio e brincadeira, começa uma forte chuva,  digamos assim um "toró". Paramos a brincadeira e corremos pra debaixo de uma cobertura, ficamos ali até a chuva passar. Para nosso azar, a chuva durou o resto do recreio. Voltamos para sala. A aula era de Inglês. O professor passou uma brincadeira ao contrário do que era sempre o objetivo da aula, aprender verbos, enfim, aquela mesma chatice de sempre. O professor deu os comandos  para a brincadeira. Brincamos normalmente e a aula que estava tão divertida chegou ao fim. Naquele dia, o professor de Educação física havia faltado, tivemos aula vaga e fomos embora.
No Dia Seguinte, seria a mesma rotina, mas não foi bem assim.
Ocorreu naquele dia algo doloroso e triste. Mas, ok! Chega de tantos detalhes e vamos ao fato. No dia anterior, jogamos futebol no recreio, no dia seguinte, trocamos o esporte e jogamos voleibol. Começou a chuva e não queríamos parar. A chuva já nos encharcava e, depois de tanta teimar em não cessar a brincadeira, decidimos parar, para não ficamos resfriados. Concentramo-nos no mesmo local do dia anterior, ficamos nos olhando e um dos meus colegas, um negro, que era, de todos os meus colegas, o mais próximo de mim, sofreu racismo. Ele, como todos nós, estava molhado e, de tão negro, brilhava por causa da água que escorria por seu corpo. Um "engraçadinho" disse com tom de preconceito:
- E aí, Neguinho? Você tá parecendo asfalto de tão brilhoso... Se eu tivesse um carro, te colocaria dentro do tanque dele,  porque eu iria te confundir com petróleo. 
Após dizer essas palavras, riu ironicamente, enquanto meu amigo ficava deprimido e mostrava uma fisionomia triste e solitária.
Passou o recreio e bateu o sinal. Dirigimo-nos à sala de aula. Assistimos a duas aulas de Geografia e fomos embora. Fiquei a noite inteira pensando naquilo.
No dia seguinte, como era final de semana, decidi ligar para saber como meu amigo estava. Ele não atendeu. Abri minha rede social e havia um texto dele publicado em minha página. O texto dizia algo muito triste que me deixou de coração na boca. Ele havia escrito: "Werick, Meu Amigo, obrigado por ter sido essa pessoa que você sempre foi, amigo, companheiro e irmão. Estou indo, porque já não me sinto bem nesse mundo. Aquilo que João me disse na escola me alertou e aceito que sou mesmo diferente e que eu deveria ter nascido assim como você: Branco. Estou indo embora dessa vida, porque não quero te perturbar, te fazer ser o meu "baba ovo". Te olharei do céu!”
O texto foi basicamente isso. Houve mais palavras, porém prefiro não citar aqui, por me fazer lembrar e me deixar muito triste. Imediatamente liguei para a mãe dele e ela me deu a triste notícia que ele havia se suicidado. Chorei muito naquele final de semana. Chegou a segunda-feira e João veio falar comigo: “Ué, Werick, cadê seu amigo?” Respondi para ele:
- O "Picolé de Asfalto"? Ele se suicidou. Tá satisfeito? 
Então ele ficou sem graça e me disse:
- Você tá me zuando, né?
E eu disse:
- Jamais!  Ele se foi, foi viver uma vida digna longe daqui. Acredito que ele deve estar olhando por nós.
Então fiquei muito surpreso. João caiu em lágrimas e começou a orar e pedir desculpas ao meu amigo. Porém, era tarde demais.
Depois desse ocorrido nunca mais João Quis "Zuar" com essas brincadeiras. Perdemos o contato e, desde então, nunca mais o vi. Eu ainda ouço nas noites chuvosas algumas risadas do meu amigo e tenho certeza de que onde ele estiver, está olhando por mim e me protegendo.

Werick Arêa França  

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 MUNDO PRECONCEITUOSO
     
Vivemos em um mundo preconceituoso, onde preconceito não é praticado por um ou dois e sim por grande parte das pessoas que não aceitam o fato de serem iguais, apesar da diferença da cor. Como exemplo de intolerância racial, cita-se o fato ocorrido com a atriz Thaís Araújo, da Rede Globo, que foi vítima de preconceito racial nas redes sociais.
Quando penso que parte da sociedade ainda não saiu do século XVIII, onde o preconceito era uma coisa aceitável em toda sociedade, onde os negros eram mesmo feitos escravos – não que eu apoie a ideia, mas naquele tempo era considerada uma coisa, digamos, normal – me dá realmente um grande desgosto. Porém, o que eu mais sinto pelos preconceituosos é pena.
O ato do preconceito é muito desgastante, tanto para quem o sofre quanto para quem o pratica. As vítimas, muitas vezes, são discriminadas sem poder fazer muita coisa para evitar a ação. Os praticantes, pelo simples fato de julgar o outro pela cor da pele não os fará melhor, muito pelo contrário.
Se eu fosse vítima, não me abalaria com comentários de pessoas tão pobres de espírito. Considero as vítimas de preconceito racial, como as de qualquer outro preconceito, muito fortes, por aguentarem tudo, embora acredite que não se é tão forte ao ficar calada e deixar que o outro continue agindo preconceituosamente, se é forte quando denuncia e “abre a boca”.
Isso tem jeito! Depende de cada ser. A partir do momento que cada um perceber que ninguém tem o direito de desmerecer o próximo, simplesmente pela classe social, pela cor ou por outro motivo qualquer, infetando a todos com ódio e rancor, destruindo o respeito e o amor, podemos diminuir consideravelmente o preconceito em nossa sociedade.

Yasmin de Souza Andrade
  
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7 comentários:

  1. A melhor crônica foi a do Arthur Brandão,um dos melhores textos que já li na minha vida

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  3. a melhor cronica foi a do arthur brandao mlk zica do caralho pika so me deve uma maconha mas ta suave pique aribaba

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  4. O texto: "UM NEGRO EM MEU COTIDIANO", é impactante e nos traz uma reflexão profunda sobre amar o próximo como a nós mesmos, ou seja, o importante ensinamento de Jesus. Parabéns ao autor (Werick Arêa França) pela ótima elaboração do texto.

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  5. o texto de cotas raciais... extremamente racista.... quem deixou isso ser postado?

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